Revista Life (1927)Para os americanos, a vida corria sem preocupações
Uma vez ultrapassadas as dificuldades da Primeira Guerra Mundial e vencida a crise económica do princípio da década, alastrou no mundo desenvolvido uma onda de optimismo e confiança no futuro. Principalmente a sociedade americana, onde o desenvolvimento económico tinha conduzido à elevação do nível de vida de largas camadas da população, parecia ter entrado numa nova era de felicidade. Subsistiam, contudo, desigualdades gritantes na sociedade americana. Por exemplo, os negros tinham os empregos mais desclassificados e pior remunerados, estavam privados de direitos políticos e viviam num regime de segregação: frequentavam escolas distintas dos brancos, tinham zonas próprias nos transportes públicos e salas de espectáculo, estava-lhes vedada a entrada em muitos estabelecimentos comerciais.
Apesar disso, o clima geral era de euforia:
. Cresciam os lucros das empresas.
. Ao lado das grandes fortunas, também as classes médias investiam as suas poupanças na bolsa.
. Os bancos ofereciam crédito aos consumidores é aos investidores.
Os Americanos acreditavam na força da sua economia e uma era de crescimento e prosperidade ilimitadas parecia estender-se pelo horizonte. Dois anos, depois o mundo iria perceber que nada é garantido.
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