Wednesday

Marxismo

Karl Marx

Marxismo
Em termos simplistas é o conjunto de ideias filosóficas, económicas, políticas e sociais elaboradas primariamente por Marx e Engels (e desenvolvidas mais tarde por outros seguidores) que interpreta a vida social, moral, artística, histórica e económica de acordo com a dinâmica da luta de classes e que prevê a transformação das sociedades em concordância com as leis do desenvolvimento histórico do seu sistema produtivo. Tornou-se a base para doutrina oficial dos países de regime comunista.


No entanto, o marxismo ultrapassou as ideias dos seus percursores, e tornou-se uma corrente político-teórica que abrange uma ampla gama de pensadores, nem sempre coincidentes e assumindo posições teóricas e políticas às vezes antagónicas tornando-se necessário observar as diversas definições de marxismo e suas diversas tendências, especialmente a social-democracia.

Tuesday


Já estão no Moodle os Powerpoints relativos à 1ª Guerra Mundial: suas origens,gerais e particulares, duração e alterações que o seu fim trouxe ao mundo e ao homem. Inscreve-te na disciplina e descarrega-os para o teu computador. Bom estudo!

Saturday

Imperialismo / Capitalismo


Imperialismo
Doutrina política que defende a dominação política e/ou económica por parte de uma grande nação, sobre nações mais fracas.
Capitalismo
Regime económico e social caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e de distribuição, pela livre iniciativa de comércio e pela liberdade dos capitalistas para gerir os seus bens no sentido da obtenção de lucro.

Tuesday

Termos e Conceitos

Paul Klee



Colonialismo: movimento de alargamento das áreas de influência económica, política e cultural de um Estado inde­pendente através da dominação de novas áreas territoriais, formando colónias.

Imperialismo: domínio exercido por um Estado sobre outros países ou territórios coloniais, normalmente procu­rando alargar o seu território através da ocupação militar ou por via pacífica e com objectivos económicos, políticos e até ideológicos e culturais.

Nacionalismo: princípio político que defende a Nação como um dos valores mais importantes, procurando desenvolver a exaltação de valores como a história nacional, a sua raça, por vezes apelando à grandeza do Estado e do seu passado histórico e também conduzindo a uma atitude expansionista e bélica de recuperação de fronteiras antigas.

Pan-eslavismo: doutrina política imperialista russa que defendia a superioridade da Rússia sobre os povos eslavos, pretendendo reunir todos estes povos sob o seu domínio.
Pangermanismo: movimento imperialista alemão que pro­clamava a superioridade da sua raça e incitava a unificar todos os alemães num império comum.

Racismo: ideologia que acredita na superioridade de alguma raça em relação a outras raças consideradas inferiores.

O Mundo em mudança




"Marcado decisivamente, desde os finais do século XIX [...] pela irrupção das massas a todos os níveis da vida social. Século do povo, portanto, ou século das massas, se se preferir."
O Século do Povo, Fernando Rosas, 1997
Comenta a frase de Fernando Rosas

Caricatura dos finais do séc. XIX.
O território chinês é retalhado pela Inglaterra (a rainha Vitória), Alemanha (kaiser Guilherme II), Rússia (czar Nicolau II), França e Japão, perante o desespero da própria China.

Monday

A 2ª Guerra Mundial mudou as nossas vidas


O Mundo Saído da Guerra


Nova Ordem Mundial




Ao entrar o século XXI, o Mundo aparece confrontado com enormes desafios, políticos, económicos e culturais.

A nova ordem política mundial tornou-se unipolar - dominada por uma única superpotência militar, os Estados Unidos - mas proliferam os conflitos regionais e surgem novas e terríveis ameaças, como o terrorismo internacional.

Por outro lado, entrou-se na era da gIobaIização. A intensidade das trocas comerciais e a revolução das tec­nologias de comunicação põem em contacto todos os pontos do globo, conduzindo à uniformização dos padrões culturais. No entanto, permanece um grande desequilíbrio entre os países ricos do “Norte” e os países pobres do “Sul”.

Por último, os rumos recentes da ciência e da tecnologia, se abrem grandes perspectivas de futuro, também envolvem riscos para o equilíbrio da Humanidade e a própria segurança do planeta.



Portugal: Da Ditadura à Democracia


... Em 1945, Portugal era um país economicamente atrasado, em que a maioria da população praticava uma agricultura tradicional e pouco produtiva. Apenas nos anos cinquenta se intensificou a electrifica­ção e a industrialização e se abriu o País ao investimento estrangeiro e ao turismo. O relativo cresci­mento económico dos anos 50 e 60 não impediu, porém, um enorme surto de emigração, que fez sair de Portugal mais de um milhão de pessoas.

... O regime salazarista recusou sempre a democratização, apoiado na censura e na polícia política (a PIDE). No entanto, a oposição democrática contestou sistematicamente o regime ditatorial.

... Salazar recusou a concessão da autonomia às colónias portuguesas, o que custaria ao País uma difícil guerra colonial de 13 anos. Em 1968, Salazar foi substituído por Marcelo Caetano, mas o novo chefe do Governo limitou-se a dar continuidade ao regime.

... Em 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA) iniciou uma revolução que devolveu a Portugal a democracia e permitiu a descolonização. Com a adesão de Portugal à CEE/União Europeia, em 1986, iniciou-se uma época de profundas transformações sociais, económicas e culturais.

O Portugal de Ontem e de Hoje


Ideias Chave


Nikita Khrushchev e John F. Kennedy
. Após a 2ª Guerra Mundial, a Europa perdeu a importância que até aí tivera no mundo. Então, os Estados Unidos e a União Soviética come­çaram a disputar a hegemonia mundial.

. A União Soviética apoiou a constituição de governos comunistas no Leste europeu; os Esta­dos Unidos, para impedir a expansão do comu­nismo, auxiliaram, através do Plano Marshall, a reconstrução dos países da Europa ocidental.

. Em consequência, a partir de 1947, constituíram-se na Europa dois blocos - um apoiado pela União Soviética (Europa de Leste), outro pelos Estados Unidos (Europa Ocidental).

. Entre estes dois blocos estabeleceu-se um clima de fortes tensões e de conflitos, denomi­nado "guerra fria". Os dois conflitos mais sérios da guerra fria foram o bloqueio de Berlim (1948­-1949) e a guerra da Coreia (1950-1953). A tensão entre as duas superpotências levou à formação de dois blocos militares - NATO e Pacto de Varsóvia.

. Também, a partir da 2ª Guerra Mundial, as colónias começaram a tornar-se independen­tes. A descolonização decorreu nas décadas de 1940 e 1950, na Ásia/Pacífico; entre 1956 e 1962 foi a vez do Norte de África.

. A emancipação das colónias ocorreu de for­ma pacífica ( Índia, Paquistão) mas, também, de forma violenta pelo recurso às armas (Indochi­na, Argélia).



O Mundo saído da Guerra


A participação dos EUA e da URSS na II Guerra Mundial conduziu os Aliados à vitória e transformou estas duas nações em superpotências. A Europa estava enfraque­cida devido à destruição provocada pela guerra, tendo per­dido muito do seu poder e influência.

Os modelos de política, economia e sociedade propostos pelos EUA (liberalismo democrático) e pela URSS (socialismo marxista-leninista) eram muito diferentes e assumiram-se como antagónicos.

Ambas as potências desenvolveram esforços no sentido de difundir a sua ideologia nos vários continentes.

Sunday


A procura de influência económica, política e militar das duas potências levou à divisão do Mundo em dois blocos opostos, ficando, assim, demarcadas as diferentes zonas de influência: um bloco ocidental, liderado pelos EUA, e um bloco de leste, liderado pela URSS. Este antagonismo entre EUA e URSS gerou um clima de tensão, instaurando uma situação de Guerra Fria.

Saturday


Para assegurarem a sua defesa, os blocos criaram orga­nizações militares:

a NATO, liderada pelos EUA
o Pacto de Varsóvia, liderado pela URSS.

A "corrida ao armamento" nuclear, levada a cabo pelos dois blocos, tornou-se uma ameaça permanente à paz no Mundo. O fim da guerra e a fragilidade da Europa, aliadas às determinações da ONU e à procura de novas zonas de influência pelos EUA e a URSS, desencadearam, em vários territórios colonizados, lutas pela independência e autodeter­minação. O resultado foi o nascimento de novos países, sobretudo nos continentes asiático e africano.
A escalada militar permanente e o perigo de uma guerra nuclear levou, mais tarde, os líderes dos dois blocos à adopção de medidas para um progressivo desarmamento, desenvolvendo uma política de coexistência pacífica.

Thursday

Tuesday

História: O Presente e o Passado


A kristallnacht (1938)

Hitler costumava arranjar "incidentes" para "justificar" a política de armamento e agressão. Ou era um adido assassinado em Paris por um judeu (que serviu para "explicar" a "Noite de Cristal do Reich") ou as sevícias que a Checoslováquia ou a Polónia alegadamente infligiam a meia dúzia de "arianos", coitadinhos, longe dele e da Pátria (que "justificaram" a guerra). Mas não se aprendeu nada com este velho truque e poucos até agora perguntaram o óbvio: por que raio este alarido (...) em nome de umas caricaturas, publicadas num obscuro jornal da Dinamarca (na Dinamarca?), há quase quatro meses? Que mal, na prática, essas caricaturas fizeram ao Islão? Como é que, por todo o Islão, "a rua" se indigna com uma blasfémia que não conhece? "Quem manda e comanda essa "espontaneidade"? Quando a "Europa" e a América deixarem de coçar a sua interessante consciência (mea culpa), talvez se perceba o fim do exercício.
Vasco Pulido Valente, Historiador, 2006


O Incêndio do Reichstag (1933)


Vasco Pulido Valente podia ter acrescentado à lista o incêndio do Reichstag (Parlamento Alemão) em Fevereiro de 1933 quando, durante a noite, um pavoroso incêndio o reduziu a escombros. Hitler havia-se tornado Chanceler do Presidente Paul von Hindenburg há menos de um mês e este acontecimento tornou-se um evento chave para chamar a si um poder absoluto.
Com os poderes que lhe foram dados por Hindenburg, legislou no sentido de retirar vários direitos civis e individuais aos alemães, tudo, em nome da sua defesa. Retirou o direito à liberdade de expressão, incluindo liberdade de imprensa, privacidade postal e de comunicações telefónicas entre outras restrições à liberdade pessoal. Era o princípio do pesadelo nazi.
Marinus van der Lubbe, um comunista Holandês que protestava contra o governo de Hitler, foi o acusado de ter iniciado o incêndio juntamente com mais quatro comunistas.



Sunday

Europa

Europa 1914

Europa 1939



Europa 1947



Tuesday

Objectivos de Aprendizagem I


A Grande Depressão



1. Descrever o contexto económico em que surgiu a crise de 1929.
2. Relacionar a crise financeira com a crise económica.
3. Relacionar a superprodução com o início da crise.

4. Identificar o crash da bolsa de Nova Iorque com o despoletar da crise.

5. Explicar a rápida mundialização da crise e a sua duração.

6. Enumerar os principais indicadores que caracterizaram a depressão económica.

7 Caracterizar os problemas sociais provocados pela depressão económica.

8. Distinguir as diversas formas de intervenção dos estados democráticos na economia como meio
de ultrapassar as dificuldades económicas e sociais.

9. Descrever o new deal americano.

10. Reconhecer que a grande depressão pôs em causa o liberalismo económico.

11. Aplicar os conceitos de superprodução, deflação e depressão económica.

Monday

Objectivos de Aprendizagem II


A Crise das Democracias


1. Descrever o contexto económico, social e político que favoreceu a expansão da ideologia fascista e a chegada de Mussolini ao poder.

2. Distinguir os princípios fundamentais do fascismo italiano.

3. Identificar as principais medidas empreendidas pelo regime fascista que o caracterizam como
um regime totalitário.

4. Relacionar o surgimento do Partido Nacional-Socialista alemão com o significado do Tratado de
Versalhes para a Alemanha.

5. Definir os princípios fundamentais do nazismo.

6. Identificar os meios de que se serviu Hitler para consolidar o nazismo na Alemanha.

7. Relacionar o crescimento económico empreendido pelo nazismo com os objectivos estratégico- mili­tares do regime.

8. Identificar os princípios fundamentais defendidos pela ideologia do Estado Novo.

9. Justificar a designação de Estado autoritário e repressivo atribuída ao Estado Novo.

10. Explicar o carácter corporativista e colonialista do Estado Novo.

Tuesday