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História: O Presente e o Passado


A kristallnacht (1938)

Hitler costumava arranjar "incidentes" para "justificar" a política de armamento e agressão. Ou era um adido assassinado em Paris por um judeu (que serviu para "explicar" a "Noite de Cristal do Reich") ou as sevícias que a Checoslováquia ou a Polónia alegadamente infligiam a meia dúzia de "arianos", coitadinhos, longe dele e da Pátria (que "justificaram" a guerra). Mas não se aprendeu nada com este velho truque e poucos até agora perguntaram o óbvio: por que raio este alarido (...) em nome de umas caricaturas, publicadas num obscuro jornal da Dinamarca (na Dinamarca?), há quase quatro meses? Que mal, na prática, essas caricaturas fizeram ao Islão? Como é que, por todo o Islão, "a rua" se indigna com uma blasfémia que não conhece? "Quem manda e comanda essa "espontaneidade"? Quando a "Europa" e a América deixarem de coçar a sua interessante consciência (mea culpa), talvez se perceba o fim do exercício.
Vasco Pulido Valente, Historiador, 2006


O Incêndio do Reichstag (1933)


Vasco Pulido Valente podia ter acrescentado à lista o incêndio do Reichstag (Parlamento Alemão) em Fevereiro de 1933 quando, durante a noite, um pavoroso incêndio o reduziu a escombros. Hitler havia-se tornado Chanceler do Presidente Paul von Hindenburg há menos de um mês e este acontecimento tornou-se um evento chave para chamar a si um poder absoluto.
Com os poderes que lhe foram dados por Hindenburg, legislou no sentido de retirar vários direitos civis e individuais aos alemães, tudo, em nome da sua defesa. Retirou o direito à liberdade de expressão, incluindo liberdade de imprensa, privacidade postal e de comunicações telefónicas entre outras restrições à liberdade pessoal. Era o princípio do pesadelo nazi.
Marinus van der Lubbe, um comunista Holandês que protestava contra o governo de Hitler, foi o acusado de ter iniciado o incêndio juntamente com mais quatro comunistas.



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