Sunday

Objectivos de Aprendizagem




Descrever o clima de "paz armada" que precedeu o início da II Guerra Mundial

Relacionar a II Guerra Mundial com o expansionismo agressivo da ditadura nazi

Caracterizar as diferentes fases da guerra enumerando os principais acontecimentos em cada uma delas.

Referir os principais acontecimentos que mudaram os destinos da Guerra a partir de 1941

Mostrar a importância do desembarque da Normandia para a evolução da guerra

Explicar de que forma terminou a guerra no Pacífico

Reconhecer o desrespeito dos nazis pelos direitos humanos

Avaliar os custos materiais e humanos da guerra

Identificar as principais alterações provocadas pela guerra no mapa político da Europa

Explicar os objectivos que presidiram à criação da ONU


Descrever as  atribuições das principais instituições especializadas da ONU



Materiais
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Saturday

A 2ª Guerra Mundial (um pequeno resumo esquemático)




O expansionismo agressivo dos regimes autori­tários e totalitários, nos anos 30, criou condições para a eclosão de um novo conflito armado. A 2ª Guerra Mundial inicia-se com a invasão da Polónia pela Alemanha, em 1939. Uma rápida sucessão de vi­tórias da Alemanha reduz a resistência praticamen­te à Inglaterra, que é sujeita a fortíssimos bombar­deamentos. Na Primavera de 1941, Hitler abre uma nova frente de combate ao invadir a URSS. A «cam­panha da Rússia», onde os exércitos de Hitler sofreriam pesadas baixas, marcaria o princípio do fim da Alemanha nazi.

Com o ataque japonês a Pearl Harbor, em De­zembro de 1941, a guerra estende-se ao Pacífico, le­vando os Estados Unidos a entrarem no conflito, não apenas contra o Japão mas também contra a Alemanha.


Os desembarques dos Aliados no Norte de África (1942), no Sul da Itália (1943) e, finalmente, na Nor­mandia (1944) abriram caminho à libertação da Eu­ropa e à derrota da Alemanha. Por sua vez, o bom­bardeamento atómico do Japão, em Agosto de 1945, forçou este país a render-se, o que pôs termo à 2ª Guerra Mundial.
A vitória dos Aliados representou, no Ocidente, a vitória da de­mocracia sobre o nazi-fascismo, o triunfo da liberdade e da tolerância, sobre todos os regimes que despre­zam as minorias e os direitos humanos.

Os anos da cegueira





O pacto de Munique


A Checoslováquia era um dos novos Estados formados após a 1ª. Guerra Mundial. No Norte da Checoslová­quia situava-se o País dos Sudetas, cuja população era maioritariamente de ori­gem alemã. Hitler reivindicava a integra­ção do País dos Sudetas na Alemanha.
Para clarificar esta questão, realizou-se em Setembro de 1938, em Munique, uma conferência em que participaram Hitler, Mussolini, Chamberlain (primeiro-ministro , britânico) e Daladier (primeiro-ministro francês), Hitler acabaria por impor a sua vontade às democracias ocidentais, que aceitaram a ocupação do Pais dos Sude­tas em troca da garantia de que as res­tantes fronteiras checoslovacas seriam respeitadas pela Alemanha (Pacto de Munique). Em breve, porém, se verificaria que o Pacto de Munique fora para Hitler apenas uma forma de ganhar tempo para se preparar para a guerra. O mesmo se diga , a Leste, com o Pacto Germano-Soviético, entre Hitler e Estaline que entre outras coisas acordava, entre ambos e de forma pacífica, a partilha da Polónia.
Nestes «anos de cegueira» que envolveram as democracias europeias, Winston Chur­chill (que, nesta altura, ainda não estava no Governo da Grã-Bretanha), foi uma das poucas vozes que se levantaram contra a política de cedências aos nazis, alertan­do para a necessidade de travar o expan­sionismo germânico pela força. O futuro dar-lhe-ia razão.

A batalha de Estalinegrado



Hitler ordenara a invasão da URSS na Pri­mavera de 1941, acreditando que, o mais tardar no Outono, este imenso país esta­ria totalmente submetido, Enganava-se, porém. A batalha pela tomada de Mos­covo (Outubro-Dezembro de 1941) trans­formar-se-ia no primeiro insucesso ale­mão, As tropas de Hitler, que não esta­vam preparadas para os rigores do durís­simo Inverno russo, não conseguiam avançar. O Führer acabará por considerar secundária a conquista de Moscovo, des­locando as suas forças mais poderosas para sul a fim de ocupar os campos de trigo e de petróleo da Crimeia e do Cáu­caso, No caminho deste objectivo, po­rém, ficava a cidade de Estalinegrado.
Estalinegrado resistiu heroicamente ao cerco alemão durante vários meses (No­vembro de 1942 a Janeiro de 1943), A ci­dade ficou praticamente destruída, não restando uma casa inteira, mas os Russos continuavam a resistir entre as ruínas, obrigando os Alemães a um desgastante combate corpo-a-corpo, casa-a-casa.
Entretanto, Estaline envia algumas das suas melhores tropas em socorro da ci­dade que tinha o seu nome. Apertado entre dois fogos, o comandante alemão Von Paulus acabaria por se ren­der e, com ele, cerca de 300 mil soldados e oficiais alemães, No total, a Batalha de Estalinegrado custou à URSS cerca de 1 milhão de mortos e feridos e à Alema­nha mais de meio milhão de homens, entre mortos, feridos e prisioneiros.